Projeto da Google usa satélites para ajudar a proteger florestas

Earth Engine: projeto criado para proteger as florestas tropicais do planeta.
·         Por Andressa Xavier



A Google revelou nesta quinta-feira uma tecnologia para ajudar a estabelecer confiança entre países ricos e pobres sobre projetos criados para proteger as florestas tropicais do planeta.
A medição do sucesso de planos contra desmatamento em lugares como Amazônia, Indonésia e Congo sempre foi uma tarefa difícil por causa de doenças de árvores, corrupção e corte ilegal de madeira em áreas vastas e remotas, que não podem ser monitoradas em terra por cientistas.
O futuro desses planos é importante para as negociações sobre o clima global em Cancun, que acontecem até 10 de dezembro, porque a destruição das florestas é responsável por até 17% das emissões de gases causadores do efeito estufa produzidos pelo homem.
A tecnologia da Google, chamada de Earth Engine, reúne grandes quantidades de imagens de florestas feitas por satélites dos Estados Unidos e França, que são analisadas em centrais compartilhadas de processamento de dados por meio da tecnologia de computação em nuvem. O sistema permite que cientistas monitorem florestas a partir de seus próprios computadores em questão de minutos ou segundos, em vez de terem de esperar horas ou dias.
A Google também quer vender, eventualmente, acesso aos aspectos avançados da ferramenta para operadores do mercado de créditos de carbono, autoridades e pesquisadores da área florestal.
Acordos globais entre nações para proteção de florestas têm sido retardados pela falta de transparência e pelo fracasso na negociação com os Estados Unidos. Mas os negociadores em Cancun acreditam que as conversas poderão avançar sobre um plano mundial chamado de “Emissões Reduzidas a partir de Desflorestamento e Degradação” (Redd, na sigla em inglês), no qual países ricos financiariam recursos para países pobres e em desenvolvimento para ajudar na proteção e restauração de florestas.
A Google espera que sua ferramenta ajude a acelerar a cooperação para a instituição do Redd. "O que é legal sobre o ambiente de computação em nuvem é que tanto países doadores como em desenvolvimento têm agora as mesmas ferramentas e os mesmos dados" para analisar evidências sobre a eficácia de projetos de proteção, afirma Rebecca Moore, gerente do Earth Engine durante as negociações do clima promovidas pela ONU.
Estados Unidos, Japão, Noruega e outras nações ricas prometeram nas negociações do clima do ano passado, em Copenhague, 3,5 bilhões de dólares para financiar o desenvolvimento do Redd, cifra que poderá crescer no futuro.
Gerry Steinlegger, um especialista suíço que trabalha para o World Wildlife Fund, disse que ferramentas mais poderosas de análise por satélite cortam dramaticamente os custos de monitoramento de florestas em terra. Ele afirmou ainda que as ferramentas deverão ajudar países a confiar uns nos outros e a trabalharem juntos. "No final, é disso que se tratam as negociações globais do clima: como monitorar e verificar o que está acontecendo em termos de emissões".
A Google.org, unidade filantrópica da gigante das buscas online, vai doar 10 milhões de horas de computação do Earth Engine para países em desenvolvimento nos próximos dois anos, enquanto o mundo tenta chegar a um acordo que vai suceder o Protocolo de Kyoto sobre aquecimento global.

Novidades - Vídeo Óculos Carl Zeiss



Que tal uma tela de 45 polegadas que possa ser levada para qualquer lugar, onde você possa assistir vídeos ou jogar videogames, com tecnologia 3D e que seja de uma marca de alta qualidade como a alemã Carl Zeiss?



A nova versão dos vídeo-óculos Carl Zeiss Cinemizer Plus tem duas telas OLED em formato 16:9 com resolução de 640 x 480 pixels. Os óculos simulam a visão de uma tela de 45 polegadas vista de uma distância de 2 metros.



O Carl Zeiss Cinemizer Plus é compatível com iPods, iPhones, smartphones, consoles de games, laptops e Blu-ray players. A bateria tem autonomia de 4 horas e preço deve ficar por volta de US$390.

Fonte: http://mundotecnologico.net/
Autor: Diego Piffaretti

Crackers ganham novos parceiros para crimes virtuais: as placas de vídeo


Piratas da web começam a utilizar GPUs muito modernas para decodificar senhas e invadir contas alheias.
Por Renan Roesler Hamann em 17/8/2010
Parece brincadeira, mas um dos recursos mais cobiçados pelos usuários de computadores pode estar facilitando a vida dos invasores de contas alheias. Isso mesmo, as placas de vídeo mais modernas do mercado parecem estar sendo utilizadas para ações muito mais obscuras do que rodar jogos e vídeos.
Entender isso é um pouco complicado, mas não é nada impossível. O que está sendo feito é a utilização dos potentes processadores gráficos para acelerar os processos de decodificação das senhas. Algo parecido já havia acontecido alguns anos atrás, quando crackers descobriram maneiras de utilizar placas NVIDIA para invadir redes Wi-Fi.
Há algum tempo, senhas curtas levavam muito tempo para serem descobertas, fruto dos processadores lentos que demoravam para conseguir descobrir todos os caracteres utilizados pelos usuários na hora de criar as senhas. O problema é que hoje em dia os computadores estão muito mais avançados e velozes, até mesmo para isso.


Divulgação/NVidia/ATI
As dicas passadas por especialistas no assunto dizem que o melhor tipo de senhas para usuários domésticos é composto por códigos que mesclam números, letras e caracteres especiais. Mas se você está pensando em criar senhas com centenas de caracteres, saiba que não é preciso tanto. Senhas de pelo menos 12 caracteres já começam a ser suficientes.
Outra dica importante é: não utilize a mesma senha para emails pessoais e redes sociais. As redes sociais são muito mais visadas pelos invasores e, por isso, abrem portas muito facilmente para invasões de outras contas.
 
MAYLON © 2010 | Designed by Trucks, in collaboration with MW3, templates para blogspot, and jogos para pc